Na segunda-feira, um pequeno grupo de Loumarianos foi desbravar o interior da Argentina. Esta que vos fala estava entre os aventureiros.
Fomos até as Ruínas de San Ignacio Mini, a pouco mais de 250 km de Foz do Iguaçu, indo para o sul de Misiones, o estado argentino que faz fronteira com o Brasil.
A primeira coisa que você precisa saber sobre esse passeio é a respeito dos documentos:
Para ir até Puerto Iguazú, você pode cruzar a fronteira com a CNH. Porém, como vamos além, você vai precisar do RG ou do Passaporte. E somente esses documentos são aceitos no caso dessa viagem, além do Permiso, feito e retirado na hora, na própria Aduana Argentina. Lembrando também que, se utilizar o passaporte, terá que carimbar a saída e entrada nas aduanas brasileira e argentina.
A viagem é feita em uma van da empresa Cuenca, parceira da Loumar Turismo na Argentina, e a primeira parada é na cidade de Wanda, onde pudemos conhecer as Minas de pedras preciosas.
Esse passeio dura cerca de uma hora. E aí vem a segunda dica:
Leve o se dinheiro em pesos argentinos! O ingresso para as minas já está incluso no passeio às Ruínas, porém, para comprar algo para comer ou beber por lá, é melhor já levar na moeda vizinha.
De Wanda até San Ignacio, são (mais ou menos) 2h30 de viagem. O trecho é bonito, com vista para rios pelo caminho. Conforme vamos chegando perto do nosso destino, notamos a mudança nas construções das cidadelas. A parte sul de Misiones é a porção rica do estado, colonizada por suíços e podemos ver a influência dos europeus nas casas.
SAN IGNACIO
É engraçado quando chegamos a cidade de San Ignacio, porque parece não haver nada por lá. Antes de ir às Ruínas, almoçamos um tradicional e delicioso bife de chorizo (mais uma vez: leve pesos! A refeição não está inclusa no passeio).
O passeio das Ruínas começa no Museu, onde ainda há peças da época dos Jesuítas e uma maquete de como era a comunidade. Em seguida, um guia lidera o grupo para ir ver e conhecer o que restou da história jesuítica na cidade (de aproximadamente 5 mil habitante).
A pequena trilha já mostra, ao fundo, um grande campo com o restante da Igreja – e já impressiona. Mas, as primeiras explicações são sobre as casas dos guaranis, como viviam e se organizavam na comunidade. Curiosidades interessantes dos anos 1700.
Conforme vamos nos aproximando da igreja, vamos nos tornando pequenos e imaginando como eles conseguiam construir aqueles monumentos sem a tecnologia de hoje.
Dica: Leve chapéu/boné, água, protetor solar e repelente, além de calçados e roupas confortáveis, já que o passeio é realizado a pé. Por esse mesmo motivo, pessoas com mobilidade reduzida podem não aproveitar o passeio tão bem…
Foram cerca de 45 minutos numa viagem no tempo intrigante! Ficamos com a cabeça longe, tentando projetar como era tudo aquilo. Na época da construção, em 1696, o espaço tinha 18 hectares. Após a expulsão dos jesuítas, a comunidade ficou 130 abandonada. Com isso, muito se perdeu: relíquias e terreno. Hoje, as Ruínas estão em um espaço de 8 hectares.
Depois da excursão, pegamos a van de volta a Foz do Iguaçu, numa viagem de pouco mais de 3 horas de duração, passando novamente pelos rios, por um trecho do Parque Nacional Iguazú e de volta ao presente.